O mercado repercutiu bem nesta sexta-feira (5) a defesa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pela flexibilização do horizonte para cumprimento da meta de inflação.
“Eu penso que a meta contínua é muito melhor que a meta-calendário… Você não tem o calendário gregoriano, mas você tem a trajetória que vai fazer (a inflação) chegar a 3% em uma situação que você não vai desorganizar a economia nacional”, disse Haddad em entrevista à rádio CBN.
A expectativa é de que a mudança possa ser discutida na reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional), em 29 de junho, quando serão confirmadas as metas de inflação para os próximos anos.
De acordo com reportagem do UOL, alterar o horizonte para atingimento da meta não é mais malvisto pelos investidores, segundo Felipe Novaes, chefe da mesa de operações do C6 Bank.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), fechou nesta sexta (5) em alta de 2,91%, aos 105.148,48 pontos. Na semana, o índice subiu 0,69%. O dólar comercial caiu 0,99% e encerrou cotado a R$ 4,944. Houve perda de 0,88% na semana.
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