A deputada Ana Paula Lima (PT-SC) vai debater Saúde Mental infanto-juvenil e políticas públicas de prevenção em Audiência Pública junto a Comissão de Saúde e representantes do Governo. A audiência foi aprovada e aguarda data para ser realizada.
O tema da Saúde Mental em nossa sociedade e seus reflexos na formação das crianças e adolescentes. Vão integrar a Audiência Pública representantes do Ministério da Educação, do Ministério da Saúde, Presidente do Conanda Ariel de Castro Alves e o professor da Faculdade de Educação da USP Daniel Cara.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) 1 bilhão de pessoas vivem com transtorno mental, destes 14% são adolescentes. Os dados ainda mostram que o suicídio foi responsável por uma em cada 100 mortes e 58% ocorreram antes dos 50 anos. O abuso sexual infantil, o bullying e a falta de políticas públicas são apontadas como as principais causas da depressão.
O crescimento ininterrupto dos casos de suicídio no Brasil é assustador. Os números são especialmente preocupantes entre jovens. Em um período de 28 anos, houve um aumento de 30% nos casos de suicídio, taxa maior do que a média das outras faixas etárias. No Brasil em 2022 mais de 700 pessoas cometeram suicídio – Maior faixa etária de 11 a 19 anos.
Ataques em escolas e projetos de saúde mental
O desafio é grande, mas debater e tratar a saúde mental é essencial e urgente. Segundo a deputada federal Ana Paula “ampliar o debate acerca dos recentes atos de extrema violência ocorridos em escolas e creches no Brasil e propor políticas públicas buscando erradicar essa violência marca uma nova era onde a Saúde Mental é prioridade no governo Lula, que pensa e está atuando fortemente na reconstrução do Brasil.
A Saúde Mental das crianças e dos jovens é um aspecto extremamente importante do desenvolvimento humano. Envolver os pequenos, suas famílias e seu círculo de relações (escola e demais locais de convívio). Durante as fases da vida, as crianças e adolescentes passam por diversas mudanças físicas, cognitivas e emocionais, e podem enfrentar uma série de desafios e pressões sociais.
Além de incentivar o diálogo na escola, na família e dentro do círculo de relações da criança, estimular a prática de atividades físicas e esportivas, promover ações terapêuticas que promovam as trocas de experiências e abranjam as emoções e sentimentos, é de extrema necessidade criar medidas de atendimento e atenção à Saúde Mental e promover ambientes seguros e acolhedores nas instituições de ensino e oferecer apoio psicológico especializado quando necessário.
O impacto da atenção à saúde mental é muito significativo também nas gestantes e mães, que enfrentam grandes crises emocionais nos períodos gestacional e no pós-parto. A construção das emoções forma o ser humano, estimulam o bem-estar e a produzem qualidade de vida na idade adulta.
Ana Paula explica que “a conexão entre Saúde Pública, Direitos Humanos e Desenvolvimento Socioeconômico significa mudanças práticas não apenas para saúde mental, mas podem contribuir com benefícios substanciais para toda a sociedade”.
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