O deputado Padre Pedro Baldissera (PT) destacou nesta quarta-feira (17), no plenário da Alesc, dois projetos do governo federal no combate à fome e de apoio aos pequenos agricultores, assuntos abordados, nesta semana, em reunião com o superintende da Conab em SC, Marcos Saito, e com a gerente, Maria de Lourdes Nienkotter.
“A Conab é parceira na execução do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), especialmente neste momento em que milhões passam fome e dificuldades no Brasil e em Santa Catarina.”
Segundo o deputado, um grupo significativo, de 338 mil pessoas, passam fome no Estado e quase 600 mil estão em situação de insegurança alimentar. No Brasil são 33 milhões. “Como entes públicos, temos que dar respostas a estas questões.”
Padre Pedro ressaltou que o PAA vai ao encontro de dois aspectos extremamente importantes. O primeiro é o atendimento direto ao agricultor familiar, que produz o alimento e que está sendo contemplado com a compra, e o segundo é onde o produto chega. “Atende as duas pontas, de quem produz, que tem uma segurança na comercialização e na outra o produto chega àquele que precisa, que passa fome.”
Para o parlamentar, é um programa transformador, libertador. “Um dos melhores programas do governo pelo seu alcance social.” A retomada do programa neste ano promoveu o reajuste no valor individual a ser comercializado por agricultoras e agricultores familiares, de R$ 12 mil para R$ 15 mil.
A outra ação também importantíssima que foi resgatada pelo governo federal é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), onde 30% da produção pode ser comprada diretamente da agricultura familiar. Este projeto teve um aumento de quase 40% nos recursos que estavam sendo alocados para estados e municípios custearem a merenda escolar na rede pública de ensino. A estimativa é investir R$ 5,5 bilhões neste ano.
“Nós queremos que sejam produzidos e que cheguem na mesa das pessoas realmente alimentos de qualidade, por isso temos que fazer o esforço de buscar direto da produção, é lá que vamos colher com mais qualidade. Se conseguirmos dar este passo, além de ajudar os agricultores, que movimentam a economia e geram divisas para o município e o estado, estaremos reforçando a nossa agricultura familiar e camponesa”, completou.
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