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Deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil-GO)

Deputado que disse que deveria estar preso por ajudar os golpistas de 08/01 pede ao STF para não ser preso

Ao saber que a Polícia Federal, com base na sua confissão, encaminhou o pedido de prisão, ele voltou atrás

A coragem de um deputado bolsonarista não durou uma semana. Recentemente o deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil-GO) disse em tribuna que também teria que ser preso porque também ajudou os golpistas antidemocráticos de 8 de janeiro. Ao saber que a Polícia Federal, com base na sua confissão, encaminhou o pedido de prisão, ele voltou atrás.

O portal UOL informa que a defesa do deputado estadual Amauri Ribeiro se adiantou e enviou nesta sexta-feira (9) uma petição ao ministro do STF Alexandre de Moraes pedindo para que o político não seja preso. Na última terça-feira (6), Ribeiro afirmou que “deveria estar preso” por ter colaborado com os atos golpistas de 8 de janeiro.

A ação da defesa ocorreu pelo risco de a Polícia Federal pedir a prisão de Ribeiro ao STF. Demóstones elaborou a petição após o colunista Lauro Jardim, de O Globo, ter publicado que a PF encaminharia ao Supremo o pedido de prisão do deputado. O UOL procurou a assessoria de imprensa da PF para confirmar a informação, mas não houve retorno.

Veja o que o deputado disse sobre os golpistas?

O Portal UOL listou o caso emblemático do deputado. Veja a seguir e entenda o que aconteceu. Segundo o UOL, Ribeiro afirmou que ajudou a bancar quem estava no acampamento golpista, durante pronunciamento feito na Assembleia Legislativa de Goiás.

A fala foi uma resposta ao deputado Mauro Rubem (PT-GO), que questionou o financiamento dos atos golpistas. “Respondendo a sua pergunta, o dinheiro não veio de fora, veio de gente que acredita nessa nação, que defende esse país e que não concorda com esse governo corrupto e bandido.”

Ribeiro também defendeu um militar preso pela Polícia Federal. Benito Franco, militar da ativa da PM-GO e ex-comandante da Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana), foi detido no dia 19 de abril durante um desdobramento da Operação Lesa Pátria da PF.

A prisão do Coronel Franco é um tapa na cara de cada cidadão de bem neste estado. Foi preso sem motivo algum, sem ter feito nada. Eu também deveria estar preso. Eu ajudei a bancar quem estava lá. Pode me prender, eu sou um bandido, eu sou um terrorista, eu sou um canalha, na visão de vocês.”

Após a repercussão de suas declarações, Amauri já havia recuado, afirmando repudiar os atos golpistas de 8 de janeiro. “[Foi] uma vergonha, porque ficamos por quase dois meses nas portas dos quartéis em um processo pacífico e democrático, sem nenhuma quebradeira. A lei nos dá esse direito”, disse à rádio Bandeirantes de Goiás.

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