Segundo apuração da jornalista Andréia Sadi, para o seu blog no G1, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de um telefonema na tentativa de resgatar as joias de R$ 16,5 milhões apreendidas pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos.
Foi o que disse o ex-funcionário da Presidência da República à Polícia Federal, Marcelo da Silva Vieira, em depoimento. Ainda segundo a publicação, ele contou que, em dezembro de 2022, Mauro Cid, braço direito do ex-presidente, pediu para ele assinar um ofício que seria enviado à Receita para solicitar incorporação dos bens aprendidos pela presidência.
Depois que Vieira se negou a assinar, os dois falaram ao telefone sobre o assunto e nesse momento, segundo Vieira contou à PF, “Mauro Cid colocou a ligação no modo viva-voz e pediu ao declarante para que explicasse ao Presidente da República essa situação e por que não poderia assinar.”
Vieira afirma, então, que deu explicações técnicas sobre a impossibilidade e que Bolsonaro disse “ok, obrigado.” Ele era chefe do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH). Sua função era revisar o que poderia ser aceito como presente para o acervo privado presidencial ou não.
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