O dólar fechou em forte queda nesta quarta-feira (14). O câmbio acompanhou o movimento visto no exterior, onde a moeda americana se desvalorizou ante divisas fortes e contra pares do real.
No pregão, o destaque foi para a decisão de política monetária do Federal Reserve, BC americano, que manteve as taxas de juros inalteradas.
A perspectiva de um ciclo de aperto monetário se aproximando do fim nos EUA tende a favorecer a desvalorização do dólar globalmente, como já vinha ocorrendo nas últimas semanas.
O movimento de baixa se intensificou no fim do pregão após a agência de risco S&P Global alterar a perspectiva do rating BB- do Brasil de estável para positiva.
O dólar caiu 1,15%, negociado a R$ 4,8063, após atingir a mínima de R$ 4,8048. É a menor cotação de fechamento desde o pregão de 06 de junho, quando a divisa encerrou a R$ 4,7956.
Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de 1,99% aos 119.068 pontos nesta quarta-feira, no maior nível desde outubro do ano passado. A valorização das ações da Petrobras e Vale impactaram positivamente o índice. Também foi destaque nesta tarde o fato de o Banco Central americano manter inalterados os juros. A autoridade monetária afirmou, no entanto, que novas altas nos juros podem ocorrer.
Também ajudou o Ibovespa a decisão da agência de classificação de risco S&P de elevar a perspectiva da nota soberana do Brasil para “positiva”. O rating foi mantido em “BB-“.
Dólar
O dólar comercial fechou em queda de 1,14% a R$ 4,807 na venda.
EUA
Nos Estados Unidos, o Dow Jones fechou em -0,68% (33.980 pontos), o S&P em +0,08% (4.372 pontos) e Nasdaq em +0,39% (13.626 pontos).
Maiores altas % do Ibovespa (inclui o after market)

Maiores quedas % do Ibovespa (inclui o after market)

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