A operação da Polícia Federal nesta quarta-feira (3) que investiga adulterações de cartões de vacinação da família Bolsonaro e seus assessores está respingando em outras investigações policiais. É o caso do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Mariele Franco, que tem fatos novos.
Um dos presos pela PF nessa operação desta semana, o assessor presidencial, Ailton Barros disse que o mandante da morte de Marielle Franco é um ex-deputado estadual do Rio de Janeiro. A informação foi divulgada nesta quinta (4) pelo jornal Metrópoles que informa que a tese foi detalhada por ele a pessoas também citadas na investigação que alvejou o ex-presidente.
De acordo com o jornal, nessas conversas, Ailton Barros defendeu o ex-vereador carioca Marcello Siciliano, que chegou a ser acusado de participação no assassinato de Marielle. Ele disse que Siciliano é apenas uma “bucha” – que está levando a culpa pelo que não fez. Em seguida, imputou o crime a um ex-parlamentar da Assembleia Legislativa do Rio.
Segundo a investigação, esse político ganhou ainda mais influência após deixar a Alerj. E já foi, inclusive, investigado pela Polícia Civil no âmbito das investigações sobre a morte da vereadora.
Ailton Barros é acusado de participar do esquema de fraude em carteiras de vacinação que levou aliados de Bolsonaro à prisão. Conforma a investigação, para viabilizar o esquema, ele teria recorrido a Siciliano. A PF aponta que Siciliano teria condicionado a ajuda à obtenção de um visto para os Estados Unidos.
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