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Ex-deputado Roberto Jefferson - Divulgação Internet

Roberto Jefferson tem pedido de revogação da prisão negado

Presidente do PTB e ex-deputado bolsonarista foi preso por ataque à ministra Cármen Lúcia antes do 2º turno, no ano passado

O Supremo Tribunal Federal formou maioria na terça-feira (2), para manter a prisão do ex-deputado federal Roberto Jefferson. O presidente do PTB foi preso por ataque à ministra Cármen Lúcia uma semana antes do 2º turno, em outubro do ano passado. No momento da prisão ele alvejou e arremessou granadas contra policiais federais que efetuaram prisão.

Cinco ministros seguiram o voto do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, para rejeitar recurso da defesa do ex-mensaleiro Roberto Jefferson pela revogação de sua prisão preventiva e por consequência manutenção da prisão. Acompanharam Moraes os ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso. A ministra Cármen Lúcia se declarou suspeita.

O ministro Moraes afirmou que a manutenção da prisão preventiva é necessária para garantia da ordem pública. Bolsonarista de primeira classe, Jeferson cometeu inúmeros crimes. “Seu histórico de reiterado descumprimento das medidas cautelares e desrespeito ao Poder Judiciário e à força das decisões da SUPREMA CORTE, a extrema violência de sua reação diante da presença dos agentes públicos e o altíssimo poder de destruição das armas de fogo e munições que foram apreendidas em seu poder, evidenciando a necessidade de manutenção da prisão preventiva para garantia da ordem pública, dado o risco real e efetivo à sociedade caso posto em liberdade, e para aplicação da lei penal, consideradas as reiteradas violações às medidas a ele impostas”, escreveu o ministro no seu voto.

Ataques, tiros e granadas

Um dos motivos da prisão de Jefferson foi um vídeo publicado por sua filha Cristiane Brasil, onde o ex-deputado federal comparou a ministra a “prostitutas” por seu voto na decisão do TSE que concedeu direitos de resposta a Lula em canais da Jovem Pan. Ele também foi preso por descumprimento de regras de sua prisão domiciliar.

Quando foi alvo do mandado de prisão, ano passado, em sua casa em Levy Gasparian, no interior do estado do Rio de Janeiro, Jefferson resistiu à prisão disparando tiros de fuzil e granadas. Agentes da PF saíram feridos do episódio.

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